quando vejo o nível a que chegaram os comerciais do dia das mães, penso que por mais putas que elas tenham sido, não mereciam, neste dia das mães - filho da puta, of course - o trabalho que lhes deram filhos que se dizem publicitários por tais criações. é a tal coisa: mãe merece respeito: até de publicitário.
por conta disto mesmo, quem sabe talvez, fizemos um trato - minha mãe, e eu, que já fui, ou vá lá que seja, sou publicitário - que desde já explicito: extirpamos do calendário, o segundo domingo de maio. sem alíneas ou quaisquer parágrafos de isenção. defenestramos o tal dia das mães, já que comemorar nunca comemoramos mesmo. em compensação, doravante, durante os demais dias do ano, seremos filho e mãe de verdade, sem pose, nem afetação de comerciais. não tem plim-plim mas terá bombom.