terça-feira, julho 25, 2017

o pavãozinho de curitiba - ou moro não entende um caralho *


Na lista, não aparece o “bem” que resultou em sua condenação, o triplex no Guarujá. Nem sítio algum. O triplex foi confiscado na condenação, mas a Justiça ainda não achou o dono para comunicá-lo do fato — detalhe irrelevante. Portanto, ele continua lá, onde sempre esteve, e vazio, como sempre esteve.
Não sei bem o que o magistrado pretende com esse confisco, além de dar sequência a uma perseguição abominável ao seu alvo predileto, seu objeto de onanismo, o combustível que lhe faz levantar todos os dias pela manhã para dar o nó na gravata preta sobre a camisa idem.
Mas me chamou a atenção o desprezo por um dos veículos do ex-presidente, que como chefe do maior esquema de corrupção da história do planeta conseguiu amealhar patrimônio decididamente invejável: além de três apês e um terreno no ABC, um incrível Ômega, uma possante Ranger e uma… INACREDITÁVEL PICAPE FORD F1000 1984!!!!
Caralho, uma F1000! E 1984! DIESEL, PORRA!!!! IGUAL A ESSA AÍ EMBAIXO!!!!
Não sei o estado dela, porém. Tomara que esteja linda como essa da foto que achei na internet.
De fato, Lula roubou muito. É notória a preferência, na história dos grandes larápios de dinheiro público do planeta, por apês em Bernô e terrenos no Riacho Grande, assim como por caminhonetes usadas.
Aliás, queria dizer uma coisa. Esse negócio de avião, helicóptero, casa de 20 mil metros nos Jardins (com muros imaculados e IPTU sonegado), mansão em Campos do Jordão (com terreno invadido para colocar o gerador), apartamento em Miami (não declarado), estúdio em Paris, cobertura na Vila Olímpia, contas na Suíça, joias, Porsches, Ferraris, Lamborghinis, iates, lanchas… Sério, alguém acha que isso pode ser fruto de dinheiro sujo? Isso é coisa de jeca, mesmo, de novo-rico que curte um Romero Britto, sua arte.
Roubalheira de gente grande resulta em uma F1000 1984, que o pavãozinho de Curitiba, inclusive, decidiu não confiscar. No seu despacho de sexta-feira, que veio à tona hoje, está lá, com todas as letras: “A constrição do veículo Ford F1000, de 1984, indefiro pela antiguidade do veículo, sem valor representativo”.
Gostaria de me ater a este rasgo de generosidade do togado do rosto quadrado, uma vez que é área na qual milito, a dos automóveis e afins.
COMO ASSIM, UMA F1000 NÃO TEM VALOR REPRESENTATIVO? DE QUE PLANETA VEIO ESSE CIDADÃO? COMO PODE DIZER ISSO DE UM CLÁSSICO DA FORD, QUE VEIO PARA DESBANCAR A D10 DA CHEVROLET E FEZ DAS PICAPES UM SONHO DE CONSUMO DOS JOVENS URBANOS, TIRANDO-AS DAS ESTRADAS POEIRENTAS DO BRASIL?
Nota-se que o meritíssimo não entende um caralho de carro, entre outras coisas.
* no facebook do flávio gomes

domingo, julho 23, 2017

hoje, diria que está mais para ass book. mas continua valendo para qualquer face

publicitários e putas tem muito e mais em comum do que podem pensar certos pensamentos sórdidos que não passam disto.
ambos são prestadores de serviços. o que é sempre, em qualquer atividade, uma tarefa muito complicada. sempre cheia de frustrações na maioria dos casos, significando trabalho duro e parcamente remunerado, quiçá compreendido, apesar das exceções que impigem o contrário. e quase nunca obtendo orgasmo perfeito, apesar do seu arcabouço, fingido ou não, o configurar.
porém há uma diferença, putas para dar cabo do seu trabalho tem de imperiosamente abrir as pernas, ficar de quatro ou engolir sacos. já o publicitário não. ele tem sempre a opção de não fazer nada disto. se o faz, é porque está na profissão errada. e não adianta descambar com deslumbramentos para o lado das putas, porque lá amadores não tem vez, sequer para limpar penicos quanto mais para um lambe-cus.