o complexo nordestino leva a descaracterização da nossa comunicação. temos vergonha da nossa cultura. imitamos, não necessariamente nesta ordem, ingleses, americanos, nórdicos, e agora mais esta, argentinos. sem falar que imitamos os imitadores dos imitadores, os paulistas, praga que também acomete o resto do pais.
tentar compensar o complexo de inferioridade tentando ser super, como diria celso furtado, é o mal da nossa nordestinidade, falida digo eu. os grandes momentos da nossa propaganda ou publicidade como queiram, estavam basaeados na riqueza da nossa oralidade e da direção de arte na nossa cultura popular que hoje nada mais é do que trampolim para a sua volatização pela veia política.
a cada portfólio que vejo, a cada olhada nos na pastas da vida, zero de cultura e criatividade e cem por cento de papel carbono(perdoem-me a figura antiquada?)pergunto-me mas é isso que é a cepa da geração que se diz antenada?
não quero com isso fazer uma defesa xenófoba da propaganda macaxeira, ou seja de raiz nordestina. mas apenas registrar a falência múltipla dos orgãos de publicitários que tornaram-se incapazes de beber na fonte e assim falidos só pensam em líquido perrier.
mas há também o pior: a imitação degenerada de sí próprio nos melhores resultados atingidos, batendo na mesmo fórmula.
copiar os outros ou a sí mesmo não deixa marcas. é nisto que reside a questão ou a gestão parideira.
o resto é igual, sem ser cópia.
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