sexta-feira, junho 06, 2008

a falta de boas histórias


desde o começo, a característica da raça humana, da propaganda, da boa comunicação, da história, foi a nossa capacidade de verbalizar, interpretar, memorizar, de nos emocionar-nos com boas histórias. daí termos um tradição oral tão forte e um legado de histórias de tão eternas clássicas, copiadas e recriadas com as matizes de cada tempo. boas histórias, de verdade ou ficção, prendem, iluminam, incentivam, conduzem, contagiam, são compradas e levam às compras. da bodega ao mais prestigiado, não importa o produto ou preço.

muito se tem falado que o novo tempo da comunicação mercadológica, do marketing de marcas, em muito pelo evolução da tecnologia dos meios, e que assim sendo, o busílis da questão é promover não mais a venda simplesmente, nem sequer a identificação, muito menos a interatividade racional e técnica, mas sim a interação com o receptor, consumidor.

mas como fazer isso sem boas histórias para contar?

por mais que a tecnologia tenha avançado, e os métodos, para análise comportamental, exploração do neuro-marketing, avaliação de tendências, construção de perfis de consumo, etc,etc, enfim toda uma parafernália que engravata os ditos homens sérios de marketing, nada disso é nada se não tiver uma boa história para ser contada.

é isso que está em falta. o que se nota até mesmo nas entrevistas com mão de obra que se quer no mercado publicitário e de marketing. repetitivos na formação(ou desinformação) maçantes nas citações dos mbas e intercâmbios, sem fatos, passagem ou visões que emociones ou seduzam pra valer.

se você não tem um boa história para contar como é que você vai ser um aprendiz de contador de histórias de sucesso ?

ah! mas não é isto que o mercado está procurando? bem, aí já é outra história, cujo enredo nos leva de volta ao começo. do fim ?


p.s. os caras que estão nesta foto tiveram e tem histórias para contar. se você não sabe as deles ou nem sequer quem são, está num patamar bem abaixo do pior da nossa história.

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