quarta-feira, julho 15, 2015

perguntar não ofende ?

o embaixador luso-brasileiro do story, cuja embicada para o telling deu-lhe extensão de visibilidade mas não mais graça e conteúdo do que quando professava o bom e velho argumento do outrora publicitário causa época


2014 foi marcado por uma praga, pandemia, epidemia, ou seja lá como você queira chamar o storytelling( e como os embusteiros em começo, fim ou duvidosos de seu estado atual na propaganda se refestelaram-se no novo meio de vida que transformou qualquer um deles em palestrante do mês).

a tal história surgiu como uma panaceia por decreto. sem tal prática as marcas, isso e aquilo, enfim, o futuro do marketing e da comunicação de marcas estariam ao fim da picada para todo aquele e aquela que não rezasse conforme a missa, pois em uma boa história/narrativa nem ela nem ninguém captariam audiências e outros dividendos(muito novo isso em comunicação,não?)

o grand-prix de cannes - sim eu sei, a esta altura do campeonato você também(se não sabe mais dia ou mais tarde saberá) não quer dizer nada. mas é um indicativo - no mínimo das tendências dizem os tolos que pagam o pato pelo ipso facto, por acaso foi ganho por algum storytelling ou derivado ou pelo bom e velho slices of life? que é uma das mais eficientes formas de narrativas pois torna a soma das partes maior que o todo e de certa maneira nos toca a ponto de nos fazer sentir que fazemos parte desta história também, pois somos fragmentados desde então, sem os estapafurdismos dogmáticos dos preceitos do story.

diria você então, descendo do salto no jargão que não vem aos shows off, o que é que o cu tem a ver com as calças?

diga lá você então, que em dado momento já não sabia mais onde começava um e terminava o outro.

uma das coisas mais terríveis que solapam a nossa profissão é uma continua geração de transição que nunca soube entender/ fazer bem o bom e velho que funciona na ilusão de que bastaria dizer que representava o novo, que isso o tornaria novo(nada mais velho) ainda mais sem dominar a roupagem da " nova" eficiência para além do discurso no velho leiaute da braguilha aberta ao fundo das calças lanhado.

" nada de novo no front. e na retaguarda também, hey, hey".


e haja bufa(aff!)

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