- Anônimo disse...
- Meu irmao, tu alopra...vai ser pessimista assim na caixa bozó. Cara chato da porra, arruma um emprego, mas antes prepara o teu portfolio que eu achei uma merda. Seu mal é viver falando mal dos outros sem produzir nada relevante. Se manca, cara!
- o que pode ser mais irrelevante do que ser anônimo?(estou lhe dando uma colher de chá)e cacete! do tipo que usa reticências falando-se de e em publicidade. foda-se! mais do que elementar isto é rasteiro. mas, tem crédito sobre o portfólio. é uma merda. consistente. não rala mas uma merda. a grande questão que lhe resta e atormenta, ao que parece, qual seria? minha chatice, irrelevância, ou possibilidade de arrumar um emprego? tranquilize-se, é todo seu(o emprego). meu mal não é falar mal dos outros. é não fazer como os outros e como você - que fala(e escreve) mal. isto perturba a tal ponto que nenhuma linha sequer do seu texto contesta o escrito e sim o escritor. por acaso falei que era o bam-bam-bam da propaganda? apenas expressei uma opinião que julgo compartilhada por boas cabeças ou por aquelas que não perderam a capacidade de discernimento, mesmo quando fazem merda. este comercial grandiloquente entraria no top-ten dos mais relevantes enquanto forma e susbtância sobre o tema? of course not. confundir grandiloquência(efeito, muito efeito e tome mais efeito) com significação(e comunicação) é um erro que costuma dar muito portfólio ultimamente. assim como o futebol,a propaganda perdeu a capacidade dos dribles desconcertantes. agora é só estratégia(na maioria dos casos nem isto) e marketing(ibidem). pois é. uma merda também pois não?
mas publicitário(s)anônimos como você, adoram merda, não fosse isto o que o traria por aqui?
o blog que dá crise renal em quem não tem crise de consciência. comunicação, marketing, publicidade, jornalismo, política. crítica de cultura e idéias. assuntos quentes tratados sem assopro. bem vindo, mas cuidado para não se queimar. em último caso, bom humor é sempre melhor do que pomada de cacau.
E o que você acha do movimento porque sim da Schin, caro Celso?
ResponderExcluirquer mesmo me comprometer não é caro lc;)? se estivesse a procura de emprego tava mesmo fodido (bom mas ai eu não ia ter um blog do tipo(merda) ou iria?
ResponderExcluirmas vamos lá. tipo conversa jogada fora, tiradas soltas, como se fosse um shit-storm-reverse de corredor, aquilo que a gente faz/ia antes de entrar na reunião, porque na reunião todo mundo só quer dar opinião inteligente e ai a propaganda fica como fica(muitcho inteligente).
first of all deixo registrado que não gosto muito da "rima toante"(schin,pq. sim). intencional por conta do hashtag? mas isso não é relevante, é só cacoete, meu.
como conceito para uma marca encalacrada por todos os lados, com uma linha de comunicação inconsistente(continuará ainda?),posicionamento, etc - dizem que isso, do posicionamento, já é ultrapassado - atitude, slogan, bordão configurados ao longo do tempo)soa como uma saída honrosa: o outsider, o abusadinho, o não estou nem ai, como afirmação da personalidade ante a maioria não silenciosa, que também não é um recurso inovador ou "criativo" no universo da propaganda, de bebidas muito menos.
isso talvez tenha a ver com a escolha do selton, o “outsider”, mas não muito, da hora, como convém. acontece que a maioria que dá explicações parece ser muito mais convincente ante a minoria que não dá. e quando se pede schin, a minoria, parece, não tem muito culhão junto a maioria(talvez por isso mesmo a campanha? clap-clap!resolve? ainda é cedo para o dizer, creio). mas ai levanta-se um outro problema: schin uma cerveja de nicho? dos que afirmam o tô nem ai ou melhor pq sim? não me parece ser este o objetivo. mas é o que a comunicação busca. ou não ? ou já já vão pegar outro conceito e continuar a tornar a marca desgarrada?
(continuação 2)
ResponderExcluirclaro e óbvio,até hoje?(menos para o cliente, ao que parece, e a agência que os atendeu - haja ivete sangalo até deixar a marca choca - é que a marca/cerveja- os refrigerantes não ajudam a construir peso para a marca e consequentemente linha de produtos, cerveja incluso – não consegue fazer uma tubaína de respeito vai fazer cerveja?(realidade percepção, etc e tal) não conseguiu se imiscuir no inconsciente coletivo dos apreciadores de cerveja - e da sua propaganda (skol, ao que parece, é share of mind, share of market e share of heart) e alguma bandeira comportamental ela tinha de levantar porque é um dos caminhos que lhe restou depois de tentar afirmar-se por outros. se consistente, atalho ou não, correta ou não o tempo o dirá.
a escolha do selton parece-me um reforço de efeito fácil(justificativas lógicas, dirão estratégicas há) na tentativa de dar endorsment (alguns fundamentos de mimese)ou seja mais peso,a indagação, pelos predicados que citei antes. um facilitador/indagador teria lá sua razão de ser. mas pessoalmente não optaria por alguém “ de peso” pra viralizar a coisa(até prova em contrário, hoje, famosos só viralizam aspectos negativos de si e por extensão dos produtos em que estão envolvidos). slices of life , o storytelling, para usar o termo da moda, é que deveria produzir contágio/adesão, afirmação. se o velho bateu colou ou step by step não dá para arriscar tando assim de fora porque há questões outra envolvidas como deve saber(culhão para sustentar um posicionamento, linha de comunicação por exemplo. diretores de marketing tem culhão para sustentar posicionamento de porra nenhuma porque ai fica mais fácil de botar a culpa em tantos escapes.
poder-se-ia dizer que o selton revela uma contradição. é claro que se pode argumentar(rasteiramente, metaconceitualmente) por quê o selton? porque sim. mas parece-me que este conceito que é desdobrável, e permite esforço de comunicação a médio prazo, como falei, se tornaria mas consistente ao longo do tempo se estivesse na boca de falantes outros, de quem realmente bebe cerveja, se é que me faço entender. fica parecendo que os caras não levaram muita fé no conceito para a marca, e ai colocam um cara de peso pra mostrar que “vamos pedir schin “para ficar d´mello”, o facilitador ou melhor indagador/desbloqueador de resistências, digo eu já me repetindo - mas isto é um shit-storm não nos esqueçamos não há sequencia de pensamento apenas “tiros ao álvaro” – e aqui uma questão a parte que tem a ver com construção identidade de marca. vamos imaginar que isto fosse aplicado a skol(disse imaginar e não criar) muito embora ela não precise, pois se encontra na posição inversa(pede-se skol por que ela “desce redondo” enquanto o resto bebe quadrado, e sim e não pq sim. mas eu dissesse que pedia skol pq sim, isso de cara teria um peso infinitamente maior porque não perdi verba com a galinha dos ovos de ouro(para ela) mas galinha morta ivete sangalo para o produto. o raciocínio é apenas um leve exercício de consistência de estruturas, que podemos chamar de pertinência, aderência, etc. você sair de uma cerveja maria vai com as outras para ela mesma pq sim deve demandar um esforço de alcoolatra(não para curar, mas para adquirir o vício bebendo tal coisa;).
(continuação 3)
ResponderExcluirnossas melhores campanhas de cerveja( e as inglesas) foram centradas em tipos populares. adoniran matador: “nós viemo aqui pra beber ou pra conversar”? - um bordão que hoje provavelmente seria reprovado pelas cabeças de agora. ou o baixinho da kaiser, que tempos depois foi renegado porque pesquisas revelariam que o consumidor sentia-se constrangido pelo “tipo baixo”, leia-se baixo em tudo que ele suscitava e não queria se identificar com o mesmo. mesmo? só que isto ficou e grudou( o que veio depois afundou a marca). filmes da skol podem ser muito da hora – e funcionam - mas quem se lembrará deles daqui a cinco anos? o bordão tá no boteco. mas não no boteco da moda publicitária. e como hoje publicitário não se mistura, apenas tira onda para se mostrar politicamente correto, temos campanhas que chegam a funcionar muito mais pelo estoque de mídia disponível do que pela qualidade criativa em si e do produto, se bem que no segmento da schin, a qualidade nem seria percebida: primeiro porque a falta de qualidade das campanhas nunca deu qualidade a marca; depois que em muito pouco tempo(de percepção) tivemos uma nova schin, a dizer que velha era uma merda, pois não? e por ai vai.
ao fim e ao cabo, o número de gente que dá explicações ainda é muito maior do que as que não dá(por isso eu bebo o redondo que já explica tudo) esta também é outra razão pela qual a propaganda atual está no estágio que está. toda explicada, fundamentada, enfim uma bosta só.
agora se você me perguntar se eu prefiro o selton melo a ivete sangalo. é claro que eu vou dizer que a ivete sangalo: mas só de costas) e olhe lá.
Porra, Celso! O shitstorm foi tão fundo que eu tô quase simpatizando com o Sélton.
ResponderExcluir:)
Faz tempo que não bebo Schin, adivinha por que? kkkk Celso sabe.
ResponderExcluirlc:quando não se está trabalhando, a prolixidade acaba se manifestando como calo do ócio.
ResponderExcluirsem querer tirar da reta, são comentários soltos que podem padecer de cãimbra. creio que no caso da schin é mais difícil opinar porque há uma série de conteúdos, fatos e informações, as quais não conhecemos, e que são necessárias - não como panacéia - para que nos situemos melhor,até mesmo sobre quantidade e conteúdo dos filmes e outras peças.
sintetizando: campanha saída honrosa, selton melo? eu não usaria. tirá-lo ou não tornaria a campanha mais eficaz? começa ser futurologia. mas senti falta de melhor garimpo dos tipos/situações usadas. mas isso fica no território do palpite de quem é não relevante, aloprado e merda com bem já fui etiquetado(sim, faltou o chato)(engraçado é que tem gente assim que tido como gênio;). já o caso do filme da áfrica, não. o pitaqueiro emenda de primeira é um filme que eu jamais aprovaria: nem na áfrica, nem no afeganistão, burquistão ou o que seja porque não me emociona, não arrepia. e, velho ou não, filme sobre futebol, copa ou o que seja, que não emociona, não aprovo. só para provocar, qualquer trecho do canal 100( o tema já é covardia)selecionado ao acaso, é muito mais emocionante(e não falo de memória) do que este mastondonte produzido num contexto onde os estádios matam, não ficam prontos a tempo, e por ai vai. a ficção só é boa quando não perde contato com a realidade. e é isso que nos faz acreditar nela, ou duvidar, porém com convicção.
é rapahel, desde aqueles tempos quando me perguntam porque não bebo schin, digo pq não;)
ResponderExcluirÉ...
ResponderExcluirTanto um quanto outro, da família Setúbal aos ex-Schincariol, é tudo mais do mesmo travestido de padrão Fifa. Propaganda estilo vai-que-cola.
A da Schin é foda pela folha corrida: Experimenta (a nova porque a velha era realmente uma merda), cervejão (confundindo o que deveria ser superlativo com aumentativo ainda por cima redundante) e agora schin porque sim de saidêra. A propaganda no caso dá mais dor de cabeça do que tomar a cerveja em questão.
bom lc,pra piorar,andei cascavilhando por aqui, e me veio o que deve passar despercebido para muita gente, salvo quando vc é confrontado. vc não veste branco no reveillon pq sim, tampouco a contagem regressiva começa em 10 pq sim. há razões culturais e explicações históricas,sociológicas, antropológicas,religiosas para isto e outros temas. portanto se fosse o caso de pegar ao pé da letra(tipo argumentação de atendimento) é uma campanha que incentiva a ignorância, o desconhecimento como matéria prima do "rebelde sem causa". faço pq sim, pq sim sou uma toupeira. e ai não há mais saída honrosa. e então, seria esta uma crítica pertinente em tempos onde tudo vale nada ou o nada vale tudo?
ResponderExcluirlc, touchê! para a questão.
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=8Wldlug58Kc
e outros tantos no Castelo Rá Tim Bum - Telekid (Marcelo Tas) - Pq sim não é resposta
os caras da schin não vão gostar;)
Levando-se em conta que o TAS estrela filmes e mais trocentos esquetes e vinhetas da Kayser no seu CQC... a Schin me parece foi pra PQP!
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=7gGXX7remWM