quinta-feira, setembro 16, 2010

e na bundinha, eleitor, quer dizer, na urna, não vai nada?

confesso, ultimamente tenho me sentido na suécia ou na áustria, quiçá alhures e algures de sítios que não sejam o empanturrado refugo de esgoto das emergencias desta america latina sempre em descendência moral, já normal. no soy loco por ti américa, no soy tolito. tudo graças ao conteúdo programático dos programas eleitorais gratuitos que nos inferem in paradise. tamanho gozo de meus direitos civis de cidadão projetados nas promessas de campanhas, principalmente nas esperas da saúde e educação, de candidatos, a reeleição ou não, sejam os tais presidentes, senadores ou governadores. hosaná! já posso ter doenças antidistônicas à rodo. e nada de lombrigas, ameba ou calazar, já que elevados a condição de filho pródigo do estado, meus direitos dão me agora dever de ter algo mais nobiliárquico para na base das upas-upas ser o cavalinho de algum cabloco desinfartado pela assistência médica estatal ou de estampado ex avc na testa em não tão franca recuperação de fisiologia(não confunda com fisioterapia).
de cabo mandado agora ouso até vituperar que em meio a tantas promessas vendidas com cara de realização efetuada só falta agora aos candidatos oferecerem-me o cuzinho, para completar o welfare estate que se me apresentam.
mas encarar a dilma, a marina, o serra, o fidélix o plínio, eymael, ou na esfera local, por exemplo o jarbas, é tarefa que sexualmente ou coisa parecida não me atrevo tamanho buraco na urna que continua a ser o limbo entre a intenção e a negação da rarefação do presente.

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