a busca exacerbada pela forma em detrimento da função;
o foco na “ sobrevivência do negócio” em vez de/na“excelência do negócio”;
a utilização fake do termo planejamento ou planejamento estratégico, relebrando de má memória o que já se fez um dia com o departamento de marketing, que nada mais era que uma nova placa agregada a planta das empresas, normalmente ocupando espaços dedicados ao almoxarifado. o que continua ditando as regras é “farinha pouca meu pirão primeiro”. são raríssimos os casos em que o pensamento estratégico é praticado ou é suporte de uma marca, agência ou produto vendedor. ainda somos um país onde a mídia de massa empurra goela abaixo muito farelo como se fosse biscoito fino.
a divulgação de prêmios como suporte a eficiência de uma agência como se as correlações entre ambos existissem na mesma variável. (as mesmas agências que falam em total engagement, comunicação 360º (da mesma maneira que falam em planejamento, pensamento estratégico) listam plieâdes de prêmios relativos apenas a ferramenta publicidade;
a mistificação de formatos antenados como se isto por sí só os tornassem criativos, jovems, modernos. como já dizia o bardo, o que tem de ser moderno é a idéia, não o leiaute;
o show-off na formatação das idéias de efeito em vez da depuração, pelo filtro da simplicidade, que leva ao caminho do efeito(ou do que é feito com) das idéias;
o endorsment malverso a pesquisas e pré-testes como unilateramente necessárias para o alcance de patamares de proficiência criativa, promulgados em nome
da assunção de níveis de segurança inexistentes ao negócio. desde que o mundo é mundo o risco é o preço que se paga para obter-se a diferenciação. criativa ou não é esta a brisa que sopra o fogo da criação. antes da agência, profissional, ou o que quer que seja, o cliente tem de ser criativo(ou a agência saber torná-lo). este ó o busílis da questão.
farelo em forma de biscoito fino.
ResponderExcluirtá aí o resumo dessa lista de pecados!