sábado, julho 07, 2007

ainda mais para grupo do que para nove

ao comunicar plêiade de prêmios conquistados em "uma semana", agência referencial do mercado, além da inverdade da afirmação em sí(não se conquista prêmios em uma semana, díspares ou não, salvo se alguém passou no caixa antes)(há um limite, não só ético, como do uso da tal licença estilosa)cometeu uma injustiça nada poética contra os efeitos decantados. já que, ao fazê-lo, o fez num tom de comunicação, ainda que pretenda-se paródia, o que não parece, no melhor estilo varejão de oportunidade, o que é deverás lastimável se considerar-mos que prêmios, dizem, pelo menos alguns, privilegiam a excelência da qualidade criativa e dos bons cânones da chamada cultura referencial da propaganda,

não se quer aqui tirar a azeitona da empada de ningúem. até porque para uma agência que vinha tendo uma performance de pousada, alguns de seus últimos trabalhos - não necessáriamente premiados - serviram para abanar o charco da sua produção que vinha pra lá de modorrenta. modorra, esta sim, a deixar muita gente de pescoço duro tamanho mal jeito.

na hora de auto-enaltecer sua vitória espera-se, por isto mesmo, estilo mais refinado. afinal, depois de tudo que dito e feito, arrotar no discurso não é bem a melhor forma de postar-se vendedora da sua pretensa eficiência, que não está presente em lugar nenhum. nunca é demais lembrar que prêmio não traduz eficiência de resultados na prateleira quando muito de fachada.

quanto a originalidade da idéia de colocar seguranças para guardar ouros, pratas e bronzes, conquistados, numa "ação promocional", apontada pelo baba-ovo de sempre como pertinente e criativa, num comentário on-line de publicação especialiada nacional, a coisa não é bem assim. falou estilo, faltou memória. independentemente dos prêmios serem justos ou não.

para que se comunica uma premiação? é a pergunta: para dar tiro no pé ou alalvancar negócios? casa de ferreiro espeto de pau ?

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