terça-feira, maio 15, 2007

nada mais latino do que a criatividade ou melhor dizendo: o não risco


a leo burnett portugal foi a única agência latina(não não temos a cultura de entender portugal(espanha e itália) como latinos, a ganhar ouro no clio.

de comum uma coerencia criativa iniciada com o trabalho de alexandre okada que, como costuma-se dizer em portugal, acenou com uma pedra no charco, ou seja: mandou ver. a continuidade do trabalho da leo burnet foi garantida pelo fernando belotti que está de saída para assumir a presidência da leo burnett argentina.

alguma agência no mercado mantém à tona o raciocínio apresentado abaixo? pois é, depois fica-se - ainda?! - fazendo-se piada de português. nós é que somos uma piada e já faz tempo.

M&P: Dois anos depois de chegar a Portugal, o que é que mudou na sua visão do mercado português?

FB: Quase sempre dizem que a Portugal falta-lhe arriscar mais, eu penso exactamente ao contrário. Portugal tem de jogar de forma mais segura, tem de fazer mais criatividade. A criatividade não é risco. Risco é não mudar, não fazer. Isso é algo que leva muito tempo. Mas quando uma marca faz algo verdadeiramente diferente o resto do mercado segue-lhe os passos. O mercado criativo move-se dessa forma. Já dizia Da Vinci há muito tempo quando fazes algo de original, os outros copiam-te e há que fazer coisas diferentes. Essa é essência do trabalho em comunicação e não mudou.

se o nosso negócio é a criatividade como não criar em nome da manutenção da segurançã(inexistente) deste mesmo negócio?

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