segunda-feira, fevereiro 13, 2006

rga, sinapro e abap: o rescaldo das malas correntes

no site da One/WG, www.onewg.com.br , uma das grandes de florianópolis, com trabalho de qualidade e efetividade reconhecido nacionalmente, no capítulo quem somos, encontramos:

Nossos princípios:

1 - Uma agência onde o cliente pode negociar a mídia diretamente como veículo.

Aqui na one/wg, nós cuidamos do dinheiro do cliente como se ele fosse nosso. o compromisso que nós assumimos é fazer sempre a melhor negociação, buscando otimizar da melhor forma possível o investimento na mídia. mas, em última análise, o dinheiro não é nosso. Por isso, nós consideramos natural que um cliente queira fazer esta negociação e conduzir pessoalmente a compra do seu espaço publicitário. Isso é transparência. Isso é comprometimento com o resultado. Isso é One/WG.

2- Uma agência onde o cliente pode escolher o seu fornecedor e negociar diretamente com ele.

Confiança é a palavra-chave. Quando um cliente pôe o seu dinheiro na mão de um fornecedor. Por isso, aqui na One/WG, nós não temos qualquer objeção em trabalhar com os fornecedores que nossos clientes recomendam. Afinal, se um cliente considera que nós somos a agência certa para ele, nos acreditamos que, no mínimo, ele sabe
escolher bem os parceiros que vão trabalhar a sua comunicação.

3 - Uma agência onde o cliente pode decidir a melhor forma de remuneração.

A One/WG é uma agência totalmente voltada para o resultado de seus clientes. E a a maior prova disso é que ele oferece uma forma de remuneração em que a agência só ganha se o seu trabalho gerar resultados. Em outras palavras: nós confiámos tanto em nosso trabalho que assumimos o risco junto com nossos clientes. Esta é uma forma de parceria mais autêntica e transparente que uma agência poderia oferecer.

como se vê, o imbróglio criado em torno do "anúncio" da RGA é coisa de cafuçú. de quem tem rabo preso: agência que aceita fee de shopping em valores alí pelos mil e poucos reais tem por acaso algum compromisso com a manutenção do negócio difícil(sic!) ? e os que nem isso cobram? e quem foi que mandou a lei 4.680 pro cacete em pernambuco? não foram os mesmos que hoje choram lágrimas de crocodilo. ora façam-me o favor. balancem a pança mas não chorem a comilança.

num mercado onde competência em diferenciação não é requisito indispensável para o estabelecimento no negócio da comunicação de marketing de marcas - isso se o negócio fosse esse, porque o negócio mesmo é de tráfico de espaço - a única competência que se vê é nos lobbys, nos arranjadinhos, nas chorumelas, nos aparecimentos nas colunas sociais, em dumpings. isso há, e muita. esbanjada até nao mais ver. causa por isso mesmo do rangir de dentes a menor possibilidade que os atemoriza.

à grita em relação a RGA é deveras sintomática. é o status cú torando alfinete pensando que é prego, por muito, muito pouco. afinal, como se vê, não há diferenciação nenhuma no que a RGA propôs enquanto discurso de prospect.

por outro lado, se todo mundo então é tão competente assim, que medo é este de três mosqueteiros que nem d´ artagnan ao seu lado tem ? pra quê o chilique, o pití ?

se a One/WG ou outra qualquer se estabelecesse aqui e publicasse seus princípios, a sinapro e abap iam contratar capangas para abatê-los ?

é só o que falta. o mercado, que não é de maomé, é uma caricatura, porque nele aconteçem coisas de deixar os cabelos em pé. e que não são as chorumelas listas.

ao fim ao cabo, tout est bien qui finit bien , um convite para a RGA sentar-se na academia e afiliar-se à sua parte.

comovente: qual seria a trilha, senta aqui, do fábio júnior ?

Nenhum comentário:

Postar um comentário