segunda-feira, janeiro 16, 2006

o haiti não é aqui (ainda).

estado maior político e militar brasileiro achou que era sopa no mel. mandar tropas pro haiti posar de bonszinhos e eficentes na base do quero mais é que a negada do haiti se foda - não cuida da daqui, vai cuidar dá de lá ? - porque meu negócio e fazer bonito ou fingir, tanto se me dá, para demonstrar que temos shape para sentar o cuzão no conselho de segurança da ONU.
pois bem. sifú de verde e amarelo. nem tamborete quanto mais cadeira no conselho depois de um fiasco de ano e meio tal que leva um homem, que pressupôe-se preparado para o que der e vier, pedir arrego da forma mais infalivelmente desesperada, isso se ele realmente se suicidou fatidicamente, o que tomba na vala das declarações que costumam esconder mais do que revelar e que por isso mesmo convém não bater continência para tal versão.

o haiti é o fim do mundo

No primeiro mês vivíamos em um acampamento improvisado. As instalações eram extremamente precárias e toda a manhã recebíamos três litros de água e um saco de ração suficiente para o dia. O descanso era tirar a mochila no camping, esticar o saco de dormir e apagar. Depois chegaram as camas. Na verdade eram beliches. A gente montou e dividiu os alojamentos entre os pelotões. Nós éramos responsáveis pela patrulha do Palácio. Os pelotões revezavam. Cada um ficava de guarda duas horas e descansava quatro. Meu Deus, estava terrível, difícil mesmo de ficar de pé. Isso desencadeava até algumas discussões entre os mais antigos, os sargentos. Várias vezes eu os via discutindo 'como é que eu vou exigir do meu soldado que ele fique acordado na patrulha, se ele saiu da guarda, dormiu uns minutos e tem de sair em seguida pra patrulhar, sem ter descansado quase nada?'.

Nessas horas a gente ficava feliz por ver que tinha alguém brigando por nós. Mas na maioria das vezes era muito difícil. Cansei de ver durante as patrulhas cenas absurdas. Quando a gente saía de madrugada, às vezes eu olhava pro lado e via o companheiro cochilando com o capacete na frente do olho no meio da patrulha, com muito barulho, tamanho era o cansaço. No início era tranqüilo, o tempo de descanso era bom, mas com o tempo o corpo da gente começava a sentir a falta de um sono regular, equilibrado.

No quarto mês eu já não era eu mesmo. No começo tinha um dia de descanso. Depois trabalhavávamos todos os dias. Mesmo nas horas de descanso, que com o tempo escassearam, se houvesse uma emergência, se acontecesse uma coisa maior, que tivesse de dispor da gente, isso aí era a prioridade. Independente de estarmos no meio do sono, ou não, tínhamos de nos aprontar e partir para o front. Isso acontecia rotineiramente. O que incomodava a todos nós era a falta de informação. Apesar de sermos recrutados para o front, nós éramos os últimos a saber o que estava acontecendo. Como poderíamos nos preparar fisicamente e mentalmente sem saber o que iríamos enfrentar?

A comunicação entre o pelotão tem várias falhas. Éramos sempre os últimos a saber o que estava acontecendo. Eu ficava chateado porque a gente tinha de saber o que tava acontecendo para poder preparar o psicológico. Todos ficávamos chateados porque acordávamos no meio da madrugada, no meio do descanso e falavam 'vai' e nós nem sabíamos o que estava acontecendo. Quando chegava lá, um pouco antes, é que nos comunicavam. Era angustiante.

Os conflitos e as tragédias são constantes no Haiti. Logo no segundo dia em que eu estava lá, aconteceu um incêndio em uma área movimentada da cidade, nos camelôs. Nessa hora eu pensei, 'se na minha primeira missão acontece uma coisa dessas, imagina o que não me espera pela frente?'. De repente começou a pegar fogo em tudo e tinha uma marquise desabando. O pior é que as pessoas não queriam sair de lá, porque os camelôs guardam as coisas deles lá, em caixas de madeira que ficam no meio das ruas, tudo jogado. Várias dessas caixas estavam pegando fogo e por isso as pessoas não queriam sair. As marquises quase desabando e ninguém saía. A gente estava praticamente de mãos atadas, sem ter como reagir diante da multidão que não se deixava salvar por causa dos objetos pessoais que estavam nas chamas ou em lugares próximos ao incêndio. Foi de matar. O jeito era tirar as pessoas à força, para ninguém morrer. A gente ficava muito tempo de pé, no meio da fumaça. Ficamos ainda alguns dias vigiando o local, até as chamas se apagarem totalmente, porque ainda assim tinha gente querendo arriscar a vida para tentar recuperar os pertences no meio das construções que se mantinham em chamas e quase desabando. Tudo por causa da miséria que assola o país.

O calor é um dos principais inimigos da ONU no Haiti. É muito forte mesmo, algo praticamente insuportável, principalmente quando se está debaixo de uma farda militar pesada. O longo tempo que ficávamos em pé e o suor ininterrupto causavam diversas vezes sensações, a ponto de vários companheiros chegarem a passar mal e até mesmo desmaiar por causa do calor seco, horrível. Eu mesmo senti diversas vezes que ia desmaiar. Então pedia ajuda. A água era a salvação.

Quando eu fui para o Haiti foi o dia mais importante na minha vida. Eu me orgulho bastante de ter representado o Brasil.

Vivi várias situações desesperadoras. Um desses dias não me sai da cabeça. Nos poucos dias de folga ficávamos à disposição para realizar serviços domésticos, na cozinha ou na faxina. Mas nesse dia, em vez de ficar no acampamento, fui chamado para fazer a segurança de uma ambulância. Até então eu não sabia o que me esperava. De repente me vi em meio a mais de 10 urutus em frente ao Palácio e a ambulância seguia atrás. Então soube o que iríamos fazer. Estávamos a caminho de Bel Air, um dos bairros mais problemáticos de Porto Príncipe, conter uma manifestação. O problema é que eu estava dentro da ambulância, que não possui nenhuma proteção, a não ser a lataria. Quando começamos a subir o morro, já dava para escutar o tiroteio. As ruas, muito estreitas, davam a impressão de que a qualquer momento alguém podia sair de um dos barracos atirando em nós. Sem proteção na ambulância, se levássemos um tiro provavelmente morreríamos. Durante o deslocamento, a gente ficava que nem um patinho indefeso. Tive muito medo. Até hoje me lembro da cara do outro segurança que estava comigo e do enfermeiro, que estava com uma pistola na mão, olhando pela janela. Não vou esquecer nunca mais.

Em frente ao Palácio tem uma torre das Forças Armadas, como se fosse um monumento. Quando algo está prestes a acontecer e o Exército ficava sabendo antecipadamente, o comandante mandava três ou quatro soldados para a torre por causa da excelente visão que temos lá de cima dos arredores do Palácio. Uma vez eu fui mandado pra lá, junto com outro soldado. De repente começou o tiroteio. Eu ouvia as balas cantando, passando pertinho da gente, batendo nas estruturas de ferro. Comecei a ficar desesperado de verdade quando eu olhava para baixo e não conseguia ver quem estava atirando. E a gente com aquele capacete azul, chamando a atenção, como se fosse o alvo perfeito. Com o tempo aprendi que quando estava em local de destaque, o melhor era tirar o capacete. Apesar de ficar sem proteção, era o melhor jeito de chamar menos atenção.

Eu achei sinceramente que ia morrer bastante gente nossa. Até hoje eu me pergunto como é que nós brasileiros não morremos lá. Até agora não acredito que não morreu ninguém. A situação quando eu fui para lá já estava caótica, ruim mesmo. Eu fico com pena das pessoas que vão para lá hoje em dia. No nosso tempo, lá pelo quinto mês, estava terrível. Como eu fiz parte do primeiro contingente, nós éramos os primeiros brasileiros a participar da missão de paz no Haiti. Quando a gente chegou, eu me lembro que os haitianos olhavam para nós e falavam 'Brasil, Brasil, brasileiros', davam oi. Eles pensaram que nós atuaríamos mais dando comida, ajudando eles dessa forma. Eu mesmo cheguei a ir em praças para distribuir comida. Mas eu acho que eles esperavam mais de nós.

Com o tempo o clima foi ficando pesado. Eu falava um pouco de inglês, então eu era uma espécie de tradutor do pelotão. A gente conversava com a guarda do presidente. Trocávamos experiências, falávamos do nosso país. Às vezes algum amigo meu pedia para eu perguntar se o guarda haitiano não queria trocar o coturno com ele, ou trocar uma faca, para levar de lembrança para o Brasil. Uma vez eu parei para conversar com um cara na rua. Era um haitiano. 'Vocês acham que a gente não gosta de vocês. Não é isso. Os haitianos amam os brasileiros. A gente não gosta é da polícia de preto que sobe com vocês no morro. Quando vocês não estão junto, eles vão lá e fazem nossos filhos fazerem sexo com as próprias mães na frente de todo mundo'. Os policiais de preto são uma tropa de choque da polícia haitiana. Era chocante ouvir uma história daquelas. 'Vocês acham que nesse tanque que vocês vão para o morro garante a segurança? A gente tem elementos para destruir aqueles tanques. Mas a gente não quer fazer isso. A gente gosta dos brasileiros'. Eu fiquei bem chocado. A gente acha que sabe o que acontece por lá, mas na verdade a gente não sabe de merda nenhuma. Tem muito mais coisa por trás acontecendo que a gente não fica sabendo.

Passei seis meses tomando banho frio. Mas não é um frio comum. Era uma água muito fria mesmo. A gente dizia que era água saída da caverna, de tão gelada. Mas para compensar tinha a comida boa. Chegava a acordar mais cedo para tomar o café da manhã. Tinha bastante coisa: sucrilhos, queijo, pão. Era bem farto mesmo. Acho que a ONU que mandava. A gente tinha uns amigos na cozinha e de vez em quando pedíamos algumas coisas quando a fome batia. Por debaixo dos panos até leite condensado a gente conseguia.

O clima lá era tão pesado, que já no segundo mês eu dizia aos meus amigos que se me pedissem todo o dinheiro que eu ganharia lá em troca de poder voltar para casa, eu o faria. Lá você está integralmente para servir. Não tem expediente, é 24 horas no ar. É muita pressão na cabeça. Você sai na rua e vê aquela miséria. O cheiro em todo o lugar é muito ruim, terrível. Eu diria que 97% da cidade de Porto Príncipe têm um cheiro de esgoto horrível. Lixo espalhado no meio da rua. Tem uma parte que a gente passava, é uma avenida na beira do porto chamada Cozinha do Diabo. Sempre tinha umas crianças brincando com uns porcos gigantes dentro do valão... Um negócio que não dá para acreditar. Lá a gente só via bode e porco, por tudo que era lado. Eu acho que são os bichos que vivem no meio do lixo.

Várias vezes a gente saía para fazer patrulha e encontrava pessoas mortas no meio da rua. Era algo comum. A gente tinha que descer do carro, tirar foto. Daí a gente ia até a polícia haitiana e avisava que tinha um cara morto, com tantos tiros e estava em tal lugar. Só eles tinham autorização para recolher o corpo. Teve uma vez que tinha um cara sem cabeça que ficou mais ou menos uma semana na rua largado no mesmo lugar e ninguém recolhia. Era perto de onde nós estávamos, por isso a gente sempre passava por lá na hora da patrulha e estava lá o cara, sem cabeça, deitado no chão. No outro dia a gente passava e estava o mesmo cara. O mais estranho é que tinha sempre umas crianças jogando futebol do lado do corpo, com umas latinhas, porque não tinham bola, e o cara lá, já em decomposição. É o fim do mundo. Nunca tinha visto aquilo. Como é que ninguém vinha recolher? E as crianças brincando... Eu pensava 'eles já estão acostumados com isso'. E pensava também 'que sorte que a gente tem, a gente vive reclamando da vida que leva sem saber que eles dariam tudo para estar no nosso lugar'. Lá é o fim do mundo mesmo. Penso que lá não tem jeito. A gente acha que o Brasil é pobre, que a gente vive na pobreza... Pode ter certeza que não. Tu sabes o que ter saudade de voltar para casa só para respirar o ar? Parece que é brincadeira, que é mentira, mas é o que eu sentia. Eu queria voltar só para respirar e não sentir aquele cheiro ruim que tinha lá.
*Depoimento de um soldado gaúcho que chegou ao Haiti com 19 anos. mais depoimentos abaixo

meu coração foi endurecendo

'Eu preferia fazer no Rio de Janeiro, que, no geral, é mais violento do que o Haiti, o que nós, militares, estamos desenvolvendo em Porto Príncipe. Lá, a diferença é que vemos gente decapitada nas ruas. Cães e porcos comendo os cadáveres largados. Meu coração foi endurecendo, fui vestindo uma couraça. A Minustah, para ilustrar bem, é um monte de militar vivendo um terrível estresse e se segurando na base do abraço um no outro. E é nesse sistema que a missão vai trabalhar para manter o nível de segurança das eleições marcadas para fevereiro. Todo militar que volta da Missão de Paz no Haiti chega amargurado, mais fechado. O brasileiro gosta de ajudar, tem a expectativa de fazer o melhor, mas o Haiti não recebe a ajuda prometida para infra-estrutura e, além disso, o povo é atrasado, não tem a noção do coletivo como nós. Eu voltei angustiado. Meu casamento ruiu e agora tento reconstruí-lo. Faço terapia e minha mulher aceitou fazer também. O negócio é que se a pessoa vai para lá sem estar bem ajustado, se irrita fácil. Quando voltei, senti falta de meu capacete e do colete. Me achava desprotegido. Troquei tiros em Porto Príncipe. É difícil isso. O militar brasileiro é muito bom, disciplinado, segue as ordens. Mas a sensação que tenho é que deixei de viver por seis meses. Quando entrava em crise, eu ficava num canto e chamava para conversar um colega que, por sinal, estava surtando e se perguntando 'o que estava fazendo ali'.
Alto oficial, 34 anos, do 2º contigente, mais depoimenos abaixo.

todos eram vítimas da condiçao subhumana no haiti

'Encontramos um povo carente vivendo na imundície. Fuzileiros assassinavam guerrilheiros das milícias em Bel Air, porque não tinham alternativa: eram eles ou os bandidos. Mas lamentavam. Sabiam que todos eram vítimas da situação subumana no Haiti. Nas ruas, tinha gente vendendo carne estragada. E gente comprando! O povo lá procura fazer trocas. Eles iam de canoa até o nosso navio para pegar quentinhas que alguns marinheiros, com pena, preparavam escondidos do comando. Aí, trocavam por peças de artesanato que não valiam muita coisa. Os haitianos ficam loucos quando vêem biscoitos, sabonete, pasta de dente e peças de roupas. Mas também sentíamos medo porque muitas vezes não sabíamos se era o cidadão comum ou os bandidos que se aproximavam do navio. Crises de choro entre os militares eram freqüentes. Até o mais machão da tropa já teve a sua. Houve um sargento que ficou meio pancado. Absorveu muito. Pedia para sair do navio. Dormia o dia todo, não comia direito, se estressava fácil. Era uma pessoa maravilhosa. Mas tudo é a forma como se recebe as mensagens audiovisuais. Eu, por exemplo, quero completar minha faculdade e sair da Força.'
Marinheiro, 23 anos, do 1º e 2º contigentes. Foi no navio NDCC Matoso Maia, que levava mantimentos à tropa. mais depoimentos abaixo.

havia repressão paa que as informações não vazassem

'Criei uma comunidade no Orkut, a 'Missão Haiti', para ter notícias de meu irmão e ajudar outras famílias a se comunicarem com seus parentes que estavam na Minustah. Havia repressão para que informações não vazassem e as famílias é que passaram a contar o que sabiam. Meu irmão e seus colegas tinham pouco tempo de descanso, porque o efetivo era menor que o prometido. As patrulhas noturnas eram as mais perigosas. Era muita responsabilidade para aqueles jovens estarem ali. Meu irmão tinha uma agonia. Na folga de 15 dias que teve, veio para o Brasil e disse para nossa família: 'Eu vou lá terminar o que tenho que fazer, mas não quero voltar nunca mais'. A mágoa dele e de outros militares com a ONU por não receber as condições adequadas para atuar numa missão de paz era grande. Isso, junto com as cenas que via de mutilação, de pessoas agarradas no meio do povo e que depois sumiam era mais duro. A missão de paz começou a ter cara de situação de guerra. Nossa mãe chorava muito. Meu pai se segurava para não deixar a peteca cair.'
Alexandre Airoldi, 33 anos, gerente de loja, ex-sargento e irmão de soldado da cavalaria de 24 anos que esteve no 1º contingente da Minustah. mais depoimentos abaixo.

falaram que era missão de paz. fui enganado.

"Quis ir para o Haiti por causa do dinheiro. Aqui eu ganho R$ 550 por mês. Lá a ONU paga o dobro, 970, e em dólar. Eu só fui porque falaram que era uma missão de paz, sem muito perigo. Mas fui enganado. A minha primeira operação foi subir uma favela às quatro horas da manhã atrás do traficante mais procurado do Haiti. Fomos recebidos à bala. No Brasil o treinamento foi para escoltar comboios com alimentos, fazer segurança e controlar pequenos tumultos. De repente estávamos no fogo cruzado, completamente perdidos, ia cada um para um lado. Os traficantes atiravam em nossa direção e nós tínhamos que pedir autorização para dar um tiro. A gente via quem estava atirando na gente e pedia para o tenente que ia pedir para o capitão uma autorização para a gente poder revidar. Eles (o comando do Exército) falaram que à partir do primeiro tiro nossa situação virava "risco 2" e eles dobrariam nosso salário. Se os confrontos aumentassem, passaria para "risco 3" e o salário triplicaria. Eles nunca pagaram essa diferença. Fizemos várias missões procurando bandidos, demos plantões em favelas e sofremos várias emboscadas. Não sei como não morreu nenhum soldado."
Soldado de Caçapava (SP) que serviu durante seis mese no Haiti. mais depoimentos abaixo.

não vejo a missão como válida

A morte do general não influencia o moral da tropa. Só causa pena. O nosso estímulo é dado por nós a nós mesmos. Não vejo, até agora, a missão como válida. Antes de embarcarmos para o Haiti, fomos informados que a Minustah seria apenas para entrega de alimentos, escoltas de autoridades, coisas mais tranqüilas. Não nos disseram que teríamos de agir como policiais, subindo favelas, trocando tiros com bandidos. E somos nós, cabos e soldados, que estamos sempre na frente dos combates. Eu me vi diante da morte várias vezes e a dúvida da volta para casa me amedrontava diariamente. Não queria morrer lutando por um país que não é o meu. Há momentos em que sentimos raiva da população pelo fato de estarmos ali naquele país para ajudá-los, mas não compreenderem nosso objetivo e quererem nos atacar, nos matar. Alegrava-me ao falar com a minha família. O combate real foi uma experiência enriquecedora, mas a única coisa positiva que ficou para mim dessa missão foi a amizade criada entre os companheiros de combate.'
Cabo, 23 anos, do 3º contingente


well, mabel: quando morre um general e se diz que isso não afeta o moral da tropa. tá tudo dito. ou não tem tropa ou não~havia moral. general já não tem mais.





















 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário