sábado, maio 26, 2012

quem diria washington olivetto acabou-se no bradesco

o bradesco é um banco de massa - resisti a tentação de chamá-lo um banco de merda, direito que me é concedido por ser usual de suas filas, uma vez que o contexto é outro.

para comunicar a mudança no sistema de remuneração da poupança - um produto de massa - o bradesco escalou um produto premium - e premium não é algo de massa - como apresentador, o publicitário washington olivetto, que dirão adequado a gag insossa sobre criatividade que dá sustento a sua aparição pascácia, até porque o recurso de apresentar "gigantes da publicidade" apresentando comerciais é algo tão velho que caiu no esquecimento - para quem não se lembra da turma da dpz em comerciais, muito bons, da wallita, o que nao é o caso deste.


o comercial, que tem até a interpretação dele mesmo(washington) entre o bom e o razoavel, de resto parodiando-se a sí próprio - parecendo sério pretenso a cover de paulo francis -  no bom texto pasticho, que de resto o é todo comercial, fala da sua condição de um dos maiores criadores, etc e tal. o chato é que tem gente, e muita gente, principalmente da massa, que nem sabe quem é olivetto - e taxa selic, que diabo é isto?  se a massa não sabe quem é um tal de paul(mccartney)( e muito publicitário que também não sabe quem é olivetto- não estou exagerando - ) imaginem, washington que, repito, esta alí para fazer um comunicado de massa para um produto de massa como endorsment(corrijam-me se grafei errado, é que é tanto palavrório em inglês, que meu book on the table anda de página colada) sendo ele um objeto de referência, desconhecido para efeitos de tal endorsment - na verdade ele está ali na qualidade de sponser, ou não- de novo corrijam o inglês, se for o caso - o que nos leva a velha questão da adequação, da coerência, para além do desejo humano, inato, de aparecer, que no caso de publicitários é sempre over, combinando efeito fácil com manteiga passada, fruto de preguiça do pensar ou de vaidade para além da conta, ou melhor, do produto(bota o washington, que ele é, é?: ovo de colombo.


no fim entra o gerente criativo, que é uma das coisas mais difícéis de se ver, assim como "gente de criação" criativa hoje em dia. neste ponto, comercial, veículo, marca e produto, estão em uníssono. coisas que, claro, o washington, como aparece, está careca de saber.

in tempo: a idéia do filme, é de, ou do, cliente. quer dizer, a w/mccann pega a conta e o primeiro trabalho, com o publcitário mais premiado do mundo em cannes( já faz tempo, já faz tempo) que é ceo da agência, traz a marca da idéia do cliente. putz, o tempo passa e as coisas não mudam, quer dizer, só pioram.

segue o link para você ser vitimado pelo filme, se é que já não o foi:  http://www.ccsp.com.br/ultimas/58594/Em-cartaz?&utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=Washington+Olivetto+protagoniza+filme+de+Bradesco













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