quinta-feira, março 01, 2012

conar: a dura carne de galinha velha querendo ainda cantar de galo


(azeite gallo acaba em briga de galo com as galinhas ao molho pardo do conar. estratégia, vacilo? sei lá .fui racista tb?(twitter do misterwalk))
quando se pensa que o conar vai tomar tento depois dos últimos siricoticos que atestam o avc que se abateu sobre o senso de sobriedade, propriedade e julgamento de denúncias eis que nos vem mais uma para completar o laudo cadavérico. 

a da vez agora é um dos anúncios da campanha do azeite gallo, um dos mais conhecidos embaixadores portugueses para as terras de além-mar. não é preciso muito para constatar que tanto o conar como os criadores do anúncio andam precisando tomar caldo de galinha para exercer de modo minimamente justificado as suas funções.

a corrente do somos modernos até o futuro em contrário, aposta que tudo foi premeditado. que no shit-storm realizado alguém ou demais zé-alguéns - afinal sendo da almap, não poderiam ser zé-ninguéns, há quem pense assim, eu não - ventilou o princípio dos meios para chegar aos fins.

outra, resvala no absurdo da denúncia e ainda mais no fato do conar aceitá-la, algo hoje muito normal no portafólio da entidade, valendo-se, inclusive, dos depoimentos de líderes negros, de associações negras( o pleonasmo é para sublinhar, segundo alguns, uma outra espécie de racismo, quando só negros podem presidir associações de negros?, questão que não entra na bacaolhada de hoje.

o fato é que: se é preciso utilizar um recurso destes para fazer propaganda ou publicidade como queiram, onde os efeitos colaterais é que chamam atenção para o que deveria ser agigantado ou tornado diferenciado por atributos do produto, devidamente trabalhados pela criatividade da operacionalização publicitária: códigos de linguagem,imagem, significantes e significados(minha nossa tô parecendo aluno de curso de publicidade de mensalidade azeite com alho) por uma anúncio que fizesse isto de maneira impactante por si só, emocional ou bem humorado, ou mesmo no formato tradicional, já temos hoje o que é o panorama da publicidade que estes mesmos "criativos" que a fazem dizem ser necessário redesenhar - por mim sou a favor de voltar a fazê-la como d´antes: com o talento de antes, a rebeldia de antes, o picaresco de antes, e até a picaretagem de antes, que era menos pretenciosa - estamos fritos e fudidos em azeite de péssima qualidade. a ponto de ansiar por qualquer óleo saturado que seja no seu lugar. 

por outro lado, enxergar racismo onde não há, por mais que se busque a pitada do sub-reptício, é manietar a verdadeira abordagem do acontecido já que a atuação do conar, há bastante tempo, é tudo que os "atendimentos centrados" e donos de agências mumificadas(quase todas) e não só, pediram aos deuses. eis aí uma desculpa plausível para chumbar toda e qualquer idéia, que nem precisa ser assim tão criativa e ou politicamente incorreta.

acontece que quanto ao anúncio do azeite gallo em sí, o conceito, o título( a direção de arte) não é caso de racismo. é caso de ser muito ruim mesmo. olha a falta que faz um diretor de criação ( a função mínima dele é não deixar sair anúncio ruim) ou simanque de quem propôs ou deixou passar uma coisa destas. isso não é título pra azeite. é título para aqueles óleos compostos que se querem passar por azeite, tal e qual os publicitários que o fizeram, que se querem passar por criativos.

no mais, em se tratando de azeite, prova-se agora que muitas vezes os acúmulos e colorações que vão para o fundo da garrafa assim não o são tão somente porque é um produto natural, como gostam de registrar algumas embalagens.

água meu netinho? azeite senhora vó! mas cuidado com as embalagens escuras que em vez de proteger o consumidor vão é torná-lo ainda mais indeficiente na compra de um produto sobre o qual os especialistas dizem que demanda uma investigação sobre a quantidade alegadamente produzida e o oceano posto à venda, já que a bota não bate com a perdigota.

ou seja: estão malhando o azeite também. sorte a nossa se for só com óleo, como oficialmente certas marcas já o fazem, sem o menor temor de racismo, até em contrário, promovendo a união democrática da elite com a plebe. sorte não, vão colocar até petróleo. e ai, mais uma vez, quando denunciado, o conar vai conjecturar epistaxes racistas.




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