sábado, novembro 26, 2011

back to, ora pra onde mesmo?


prêmios, ah! os prêmios. ultimamente - como de sempre, até nisto a propaganda está igual ao que de pior se nivela ainda pelo mais baixo - tem publicados anúncios e anúncios auto-gabando-se, o que acaba por ser um tiro no pé, tivesse o mercado pé e cabeça, com algum teor de ética, senso de não senvergonhice e profissionalismo, pois não se entende( é claro que se entende) como ao anúnciar um prêmio de suposta excelência, produza-se algo de tão amador e esteticamente easgarçado;

a ítalo bianchi por exemplo - ao que parece o ítalo não deixou testamentado à burnett o se fizerem merda tirem o meu nome da porta - publicou um anúncio - daqueles tipo dor de cotovelo, aliás ampla e grupo nove não fazem outra coisa também senão atestar o nosso subdesenvolvimento rançoso e fimocular - onde o lettering, ou melhor a tipografia - uma das pedras de toque do ítalo - era um desconjuro só(nem vou publicar para não enmerdar mais o post, cutuquem-se e achem na rede) coisa que somente publicitário de diploma seria capaz de urdir, já que na sua grade curricular caligrafia e tipologia não existem. pois bem o tal anúncio não tinha a mínima direção de arte - coitado do ítalo - e parecia mais um engavetamento mal ajambrado do mais do mesmo a não dizer, ou seja nada que configurasse, sob o pretexto do prêmio, uma comunicação institucional que, vá lá, tivesse algum business em foco, que não fosse olha como nós também ganhamos viu, não foram só vocês não.

a agência um - fico pensando se fosse a nona - publicou algo dizendo que não entregava o ouro de jeito nenhum. mas entregou o ouro de tolo, e mais uma vez contribuiu "sponsoriamente" para confirmar a prática de como fazer o que não se deve ao ganhar prêmios.

o grupo nove, veio de dose dupla. e haja dose. comunicando o "ganho" de uma conta nacional e a publicação na archive de material criado na terra do acarajé(sim, pernambuco, afinal por aqui quem manda na comunicação é uma agência baiana, ó paí). pois bem: no anúncio do ganho da conta nacional o velho ranço do mercado nordestino(coisa de agora, pois as agências locais já foram reconhecidas em nível de eficiência no passado ao eixo rio-são paulo, nos tempos que isso queria dizer alguma coisa. mas vá lá que seja, algum brilho no texto, alguma ideia sólida de personalidade empresarial que não seja olha os caras do sul escolheram os mazelentos do nordeste o que significa que nós "semos" mesmo bom(nas entrelinhas a tal coisa de recado para as agências - e não para clientes - concorrentes, coisa mesmo de menino bucho, bucho de guarú. nesta hora como faz falta redatores e diretores de arte que saibam fazer em all type um comunicado, a quem interessa, esbanjando nuances de conteúdo e eficácia, com molho de criatividade para que quiser ver mais. já o anúncio da publicação do archive, chegou tarde. a revista, como os demais podiuns são não perde em desgaste para a câmara, o senado e as entidades regulativas e associativas de classe da propaganda, com destaque para a inutilidade da abapa e a perda de sentido do conar. sim, se a abap servisse para alguma coisa não deixaria barato uma agência baiana tomar conta da comunicação governamental. e não me venham com esta de bairrismo. vão me dizer que entre as agências que alardeiam tantos prêmios, não tem, ninguém que saiba fazer o rame-rame da comunicação de governo que é feita pela link? tenham dó, quero ver uma agência pernambucana fazer o mesmo na bahia.

e, como desgraça pouca é bobagem, a ampla também associada a um certo premio de propaganda de pernambuco auto-decantou-se em loas de marré-marré, para não deixar vago o espaço do triunvirato onde os prêmios invariavelmente não refletem o ser publicitário mas sim a gandaia que se tornou o mercado onde quem aparece é quem faz ainda mais o que não dever ser feito por outras vias.

como diria o bardo, prêmios, coloque-os sempre sob suspeição: principalmente quando forem ganhos por você.

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