terça-feira, setembro 07, 2010

já não se fazem modernos como antigamente

a gvt, que se diz moderninha, apresenta-se com comerciais que divulgam ser a mesma uma empresa que já nasceu na época em que tv não se vê só na tv, e rádio não se escuta só no rádio, patáti-patátá. e haja "recursivos" que apelam as modernices já manjadas em sua linguagem já do tempo do ronca.
acontece que para ter acesso a tal bunda larga(banda larga no brasil é sempre pior que o trocadilho, pois todos os serviços vivem amparados na cláusula - ilegal, ou deveria - que diz que a responsabilidade da empresa é fornecer no mínimo dez por cento da velocidade contratada, o que não raro sempre acontece, salvo quando nem isso). sim, você leva no pacote - ou onde você quiser - um busão de minutagem fixa, ou seja: nada mais moderno na empresa antiga do que enfiar goela adentro serviços de telefonia do tempo do grahan bell. ora, fixo é coisa que nem pobre e muito pobre quer mais. desde que a "moderna" tecnologia do celular, e celular pré-pago, invadiu os espaços auditivos de todas as classes, inda mais com os artificios promocionais de minutagem "grátis" para fixo, comprar um serviço de fixo é mais do que démodé, é détraqué,e coisa tipo moeda de um e cinco centavos: envergonha quem passa - ou recebe.

e assim vamos nós cada vez mais modernos para trás, ou melhor sendo passados para trás.

com diz um dos guide-lines de certa campanha para revista semanal, para ser moderno não tem que necessariamente ser novo. mas a gvt com seu cavalo de bóia, atesta que para ser moderninho, nada como embrular em celofane o antiguinho sem nem precisar de cola, pois cola mesmo assim. e assim-assim a gvt vai se entornando em cima de uma pretensa modernidade - e velocidade -a mais nova velox do pedaço. e continuamos nós, em matéria de banda larga, cheios de saudade do futuro.

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