sábado, setembro 19, 2009

menos,menos,mas é verdade

1. Duas mulheres se encontram na rua, uma delas saindo do cabeleireiro:
Mulher 1: Oi, querida!!! Você cortou o cabelo?
Mulher 2: Cortei amor! Você não imagina com quem... o Anderson, aquele mago da tesoura.
Mulher 1: Maaaraaaviiilhooosooo. Ficou 10 anos mais moça. Essas mechas, que bárbaro! Vou mandar fazer igualzinho. Foram luzes?
Mulher 2: Não menina, é uma técnica nova de clareamento que ele trouxe da Itália. Imagina que...

(Meia hora depois..)

Mulher 1: Então tá bom querida. Corre pra casa que teu namorado vai morrer de orgulho da mulher que tem.
Mulher 2: Ai amiga, te adoro! Beijinhos!

Mulher 1 sai pensando: Como essa perua ficou ridícula! Será que ela não se enxerga? Não sei como aquele gato do namorado dela aguenta. Se der mole eu agarro ele.
Mulher 2 sai pensando: Essa galinha deve estar morrendo de inveja do meu visual. Ainda quer fazer igual, vê se pode! Com aquele cabelo que parece um arame. Nem com implante!

Dois Homens se encontram na rua, um deles saindo do barbeiro:

Homem 1: Opa! E aí seu filha-da-puta? Tava cortando o cabelo não é?
Homem 2: Não jacu... tirei pra lavar, aproveitei e deixei a orelha crescer!
Homem 1: Que merda de corte, hein? Tu ta parecendo um viado. O cabeleireiro entendeu PRA BICHA ao invés de CAPRICHA, não é?
Homem 2: É, mas tua mãe gostou.
Homem 1: Falou então!...ah, manda um beijo pra aquela gostosa da tua irmã, viu?
Homem 2: Vai se foder, seu corno! Até mais!

Homem 1 sai pensando: Esse cara é gente finíssima!
Homem 2 sai pensando: Legal esse cara... Gente boa pra cacete...
2. Texto bom tem de ter ironia?, como o que eu transcrevi semana passada, perguntaram-me outro dia. Não. Texto, para ser bom, tem de ter coerência, ter começo meio e fim. Precisa transpirar sinceridade, ter ritmo, fazer com que cada palavra tenha sentido e falar a linguagem da pessoa a quem se dirige, porque Consumidor é quem os personagens que descrevi lá em cima. Se não estiver convencido, mas sob pressão, diz uma coisa, pensa e faz outra muito diferente. O pessoal de pesquisa sabe bem isso.
3. Veja este aqui, da W, assinado pela Braskem:
É PRECISO AMADURECER PARA SER VERDE
A Braskem, a empresa líder da indústria química na América Latina, está com prometida, desde sua formação, a atuar de acordo com os princípios do desenvolvimento sustentável.
Estamos acompanhando e participando das discussões empresariais relativas ao mais importante problema ambiental da atualidade: a mudança climática. Entendemos que já há informação e conhecimento suficientes, decorrentes dos inúmeros estudos científicos e consolidados pelo IPCC (International Panel of Climate Change), que nos permitem afirmar que o ser humano tem contribuído para a mudança do clima.
O quarto relatório do IPCC explicita o aumento da temperatura em mais de 0,7º.C desde o início da era industrial e analisa as graves consequências que essa tendência pode trazer para o futuro do planeta e, principalmente, para nós, seres humanos, como escassez da água, aumento de problemas de saúde, fome, entre outros.
A possível meta, que está sendo negociada em nível internacional, de manter em, no máximo 2º.C, o aumento da temperatura, irá demandar que as emissões globais regridam entre 50% e 85% dos níveis de 2000 até 2050. Em função disso, o IPCC recomenda ações urgentes por parte de todos os setores da sociedade.
Pela característica dos agentes de mudança, os gases efeito estufa, e pela amplitude das suas conseqüências, temos um problema de complexidade econômica, política e social sem precedentes. Os gases se dispersam por toda atmosfera e, ao mesmo tempo, se acumulam por um bom tempo nela. Ou seja, o que percebemos hoje, seja no Brasil, seja em qualquer outro lugar, é consequência das emissões atuais e históricas de todos os países do mundo.
Em outras palavras, estamos todos sofrendo pela forma de desenvolvimento escolhida pelos países industrializados e iremos sofrer mais se essa forma de desenvolvimento não mudar.
A situação do Brasil é peculiar. A nossa estratégia de desenvolvimento, baseada muito mais em energia renovável, nos coloca em uma posição muito positiva.
Segundo a Resenha Energética do Ministério de Minas e Energia de 2006, mais de 45% da matriz energética brasileira decorre de energia renovável enquanto nos países da OCDE (desenvolvidos) esse número é cerca de 6%. Ou sejam o que precisa ser feito pelos países desenvolvidos, que é limpar sua matriz energética, nós já fizemos.
Por outro lado, o desmatamento e as queimadas são os grandes responsáveis pelas emissões do CO2 no Brasil.
No último inventário de emissões de gases efeito estufa, de 1944, esse item era responsável por cerca de 75% das emissões, e os 25% restantes eram atribuídos ao transporte, à geração de energia e aos processos industriais. O controle do desmatamento, que já está na pauta do governo brasileiro, nos permite reduzir as emissões como país, sem trazer qualquer problema ao nosso crescimento econômico.
Essas condições nos permitem fortalecer o papel do Brasil como líder no processo de negociação global para a solução do problema e também nos dão legitimidade para reforçar o conceito das “responsabilidades comuns, porém diferenciadas”, estabelecido em Quioto, em que se assume que todos os países têm responsabilidade na questão, porém com intensidade diferenciada, cabendo aos países desenvolvidos assumir o ônus maior.
No Brasil, ainda que a indústria não seja a principal emissora, a dimensão do problema merece nossa atenção.
No nosso setor, o químico, podemos nos orgulhar de ter reduzido em 15% a intensidade das emissões de CO2 entre 2001 e 2007. Essa é uma contribuição concreta do setor para minimizar o problema.
Tudo isso de forma voluntária, garantindo a obtenção do lucro sustentável, ou seja, aquele que garante os resultados econômicos mas, ao mesmo tempo, melhora os impactos sociais e ambientais.
Na Braskem nos consideramos parte da solução do problema. Temos fortalecido o domínio sobre nossas emissões e investido em tecnologia e novos processos e produtos capazes de minimizar as emissões de gases efeito-estufa com um olhar abrangente para nossa cadeia de valores.
Desde 2006 estamos conduzindo inventários de emissões, e nosso último relatório anual publicou esses dados. Recentemente, inauguramos uma fábrica de ETBE, um aditivo para gasolina feito a partir de matéria-prima renovável, e estamos investindo mais 500 milhões de reais na nossa primeira fábrica de polietileno verde, feito também a partir de matéria-prima renovável, o álcool. Juntas, essas plantas vão contribuir com a redução de mais de 750 mil toneladas de CO2. Isso é equivalente a 10% das nossas emissões. Estas contribuições também são concretas.
Uma nova oportunidade surge para orientar nossos próximos passos, a partir do entendimento do benefício que o uso dos nossos produtos causam para a minimização das emissões de gases efeito estufa.
Em recente relatório do ICCA (Conselho Internacional de Associações da Indústria Química) preparado pela consultoria Mckinsey e verificado ela instituição alemã Ôko-Institut, que analisou o ciclo de vida de mais de 100 produtos químicos no mundo, chegou-se à conclusão que o uso de produtos plásticos para isolamento térmico, embalagens, nos automóveis, em tecidos sintéticos e em tubulações, por exemplo, contribui para a redução das emissões de gases efeito estufa na cadeia na ordem de 2.1 a 6 toneladas de CO2 a 2.6 toneladas de CO2 e para cada tonelada de CO2 emitida pela indústria química.
A Braskem quer ser um exemplo de empresa com estratégia comprometida com uma economia de baixo carbono, reconhecida por ações eficazes na aplicação de soluções que representem impactos reais na redução da intensidade de emissões de carbono por produto e em soluções inovadoras.
4. Comprido, né? Pois eu tenho uma surpresa para você: mais cedo ou mais tarde vai cair na sua mesa a missão de escrever um texto assim. Nessa hora, não há como fugir – ou você faz, ou será considerado incompetente. Por mais prestígio que tenha. Então, fique preparado. E quando tiver de fazer, não tenha preguiça. Coloque nele todo o seu talento. A maior sinceridade. E boa sorte.

(mudando de conversa, do eloy simões, no acontecendo aqui, na sua campanha, que encampamos, de acabar com as fraudes anti- textuais ou textualmente falando. parece muito, mas a verdade é que são poucos os redatores, mesmo os premiados, que conseguem escrever um texto como este. textos que conferem a realidade e mostram o universo de fantasmas e pulhas que existem neste e em todos os outros mercados. talvez o maior sintoma do vazio que enfrentamos é que a maioria dos publicitários parece acreditar na mentira que eles mesmo inventam, a começar da intentada a partir da sua própria imagem.

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