quinta-feira, julho 26, 2007

Q.D.E.P. para o washington ou antes dele que se vá toda uma geração de agora

com a habitual habilidade em produzir factóides que lhe é peculiar, apesar de não ser o único, quando se trata de fazer comunicados e promover acontecimentos que não vão além do conteúdos de notas, washington olivetto faz crônica da aposentadoria anunciada, o que segundo as más línguas do mercado já aconteceu ou devia ter acontecido faz tempoo.

diga-se o que se disser washington "foi" o mais importante dos publicitários brasileiros no tocante a elevação do pensamento criativo enquanto ferramenta e postura, para o bem e para o mal. fala-se muito em nizan e marcelo serpa, mas estes já foram criados com sopa em saquinho, pois quem moeu a carne e o osso foi mesmo o olivetto, inclusive no tocante a derrocada do pensamento ideológico orquestrado de que criativo não poderia ou saberia tocar negócio(antes do nizan e do serpa, ainda tem o alex periscinotto, duplamente à frente: indo beber na fonte do bill bernabach trazendo o conceito de duplas para o brasil acabando com o castigo no porão dado aos "leaiutemans" que trabalhavam confinados à reboque dos redatores, reis oriundos da dinastia da escola do rádio-parece que agora temos a revanche histórica com a "ditadura do visual"- e de novo o alex por ter a sagacidade de chamar o marcelo serpa - e alexandre neogama-para preparar a sua aposentadoria, coisa que o washington, de novo as más línguas, parece não ter dado a devida importância ao optar por um criativo frapê para tocar a chapa quente que é ou já foi a a W.

sobrevida de nove anos ainda no comprometimento com as marcas atendidas pela W, promessas de comunicados de almoço? é uma decisão pessoal mas que me faz lembrar dos profissionais, por exemplo do mercado europeu, que com sessenta, setenta, estão fazendo aquele propaganda que um geração de vinte acha que já fez. estes sim, porque não lhe seguem o exemplo(da aposentadoria já, sem sobrevida)geração que mal chegada de nariz empinado apesar da posição genuflexória, carreiristas que na profissão só subverteram todos os padrões que a fizeram grande(o trabalho o duro, o talento, o sangue nos olhos)que só se reproduzem porque gente que realmente faz a diferença está indo pra contar(ás dúzias) os seus leões.

p.s. bernardinho já pra diretor presidente de criação. se fez o que fez com o melhor do mundo, imagino a limpa que não farinha neste mercado de ricardinhos fakes.

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