A farra das chamadas “tubainas” acabou. Foi suficiente um pequeno aumento na renda da CLASSE C, e os chamados refrigerantes de MARCA deram um salto. Segundo a ABIR – Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes –, num intervalo de 2 anos, as pequenas e médias fábricas de refrigerantes, as “tubaineiras”, viram sua participação de mercado cair de 32,5% para 27%. Perderam, no período, 5,5%!
Ou seja, e uma vez mais, uma porrada naqueles que acham que as pessoas estão abandonando suas MARCAS de preferência, ou, MARCAS DO CORAÇÃO. Substituem enquanto o dinheiro não dá, mas, assim, que aumenta um pouquinho dentro do bolso, voltam para essas MARCAS com tudo.
Claro que a recuperação das MARCAS DO CORAÇÃO não se deveu exclusivamente ao aumento no poder aquisitivo da CLASSE C. Os fabricantes dessas MARCAS também fizeram sua parte. Dentre outras medidas que ajudaram em muito na diminuição da distância entre o dinheiro do bolso e o preço na gôndola pontifica a decisão da COCA-COLA de “retornar com as retornáveis”, por mais que os supermercados protestassem. A velha, boa e retornável embalagem de vidro possibilitou diminuição sensível no preço – necessária e suficiente para voltar a caber no bolso dos consumidores. E agora, e decorrente da observação de que muitas vezes acabava sobrando produto nas latas de 350 ml, vem aí a latinha de 250 ml, com um preço base de R$ 1,00 no varejo.
Por último, mas não em último lugar, a forte pressão das grandes empresas junto a RECEITA FEDERAL fez com que a fiscalização do setor fosse intensificada, decuplicada, e assim o diferencial competitivo da sonegação – uma boa parte – foi para o espaço.
Diante da nova realidade, as pequenas empresas mais organizadas e com potencial de crescimento partem para uma sensível melhora em suas práticas de marketing, e passam a considerar e entender a importância de se construir e preservar MARCAS FORTES.
acabou-se o que era doce, madianewletters
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