sábado, fevereiro 18, 2006

e os beatles, um dia virão ? acordem-me quando eles chegarem.

rolling stones no brasil one more time. melhoramos nós ou pioraram eles? no auge, apesar de ser-mos garotos que amamávamos os beatles e rolling stones, nunca estiveram por cá. não tinhamos o exotismo da índia. e vencer a distância para dar com macacos e jacarés, não era uma boa pedida. buenos aires?, maybe. mas buenos aires não é a capital do brasil ?

o fato é os stones rolaram, rolaram e vem com o provável canto de cisne matar saudades. lembrar e relembrar reminiscências. e, de quebra, mostrar aos jovens velhos de agora, que adoram fazer charges e chistes dos rollings como alquebrados anciões, como é ter mais de sessenta anos e soar à frente. inclusive ainda comendo mais gente do que eles, e como eles não fazem. porque ficar para os stones, também é uma coisa pra lá de velha.

a globo, como sempre, em nada perspicaz em sua forçação de barra, com o bonner, aquele sujeito que tem cara de que ouve ray coniff desde que nasceu, texticula que as duas maiores bandas do mundo estão no brasil neste momento. bem, uma é rolling stones, sem dúvida, agora U2 ? não amarra o chinelo de pink floy, banda que em 1966, queria assitir a gravação de revolver e recebeu um não deste tamanho de john lennon. agora imaginem U2 ? um banda que desde que tentou soar moderno, secou a ampulheta, aliás desde que bono tornou-se pró-bono.

o rock tornou-se um negócio faz tempo. desde uns meseszinhos após ter causado algumas reações alérgico-pélvicas. a grandeza - e a pequeneza - dos rolling stones, deu-se quando eles, tentaram rolar a pedra de toque que já não tinham ladeira acima, e que agora parecem ter de novo encontrado, ainda que rolando ladeira abaixo.

o que se deve celebrar na vinda dos stones não é a grandiosidade do show, dos números ou sua longevidade - que poderia acontecer sem alguns discos plenamente desnecessários - mas sim a sua música, que tomara possa ser ouvida, como o relincho de wild horses.

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