sábado, dezembro 03, 2005

não ouvi, mas adorei

jet samba, pela universal, do marcos valle.
de certa forma injustiçado e esquecido - talvez porque vivo - na história da música brasileira, marcos tem uma carreira coerente, edificante e em nada vacilante, como a de muitos de seus pares que não são muitos.
seu samba não chega às massas mas é pura massa fina sem perder a essência do que hoje é cada vez mais plastificado e diluido com efeito da massificação do ritmo nacional.
samba de raça branca, oriundo de classe média-alta carioca, a música de valle encontra-se com os originais do semba autêntico pelas vias da qualidade. qualidade do que não é exótico e por isso mesmo consagradamente respeitado mundialmente e aqui deixada de lado. sabe como é, brasil, jobim entendia bem disso.

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