quinta-feira, novembro 17, 2005

pistache

almap está com tudo e não está prosa.
eleita pela segunda vez consecutiva como a agência mais premiada em festivais de publicidade. a notícia do guns report, já esfriou.
mas para além do fato da premiação em sí, da almpap frequentar um grupo que esteve presente neste ranking desde que ele existe há sete anos - AlmapBBDO (São Paulo, AMV.BBDO(Londres), Arnold Worldwide (Boston),Bartle Bogle Hegarty (Londres), DDB (Madrid & Barcelona),DDB (Londres),Dentsu (Tokyo & Osaka),Fallon (Minneapolis & NY), Lowe (Londres) – algumas sutilezas estão por trás do pensamento que move sua performance. como por exemplo entregar a conta do bradesco, por entender que não havia compatibilidade entre sua visão de comunicação e a visão de comunicação do cliente. e não me parece que tenha feito isto porque a almap é a almap tão simplesmente.

mais agências tivessem atitudes iguais a esta, das duas uma: ou o mercado seria muitíssimo melhor, profissional em toda acepção da palavra, ou seria um desastre total: o que não anda muito longe do que está se vendo, apesar dos números estarem côr de rosa para o momento.

incompetentemente gritante, cheira muito mal o suor gasto pela grande maioria das agências para conservar a qualquer custo contas em sua carteira quando não existe a menor afinidade com as mesmas. típico casamento por interesses. naquela fase de pré-separação, onde o único sexo que existe é o de um querer fuder o outro. e disto resulta que fodem a propaganda, o mercado, e de lambada, a percepção dos clientes e consumidores em geral, tal qual como acontece em cenas familiares.

se o leit-motiv da propaganda moderna é a segmentação e a busca de nichos de dierenciação para que diabos uma agência corre atrás de uma conta que sabe de antemão não se coaduna nem com seu perfil ou da boa propaganda?
para mudá-la? dirão alguns. como o faz toda a agência cheia de boas intenções? mas isto resulta? se, comprovadamente, as agências não conseguem mudar a sí próprias? o que nos remete ao pensamento citado ontem, por nádia rebouças que diz que não adianta fazer propaganda se você não consegue mudar a empresa. neste caso, mudar a sí própria.

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