quinta-feira, outubro 13, 2005

a la putanhesca ou aprendendo com as putas

“ muitos anúncios atualmente são criativos, sem serem persuasivos. engenhoso, inteligente, engraçado, criativo e diferente, são péssimos substitutos para informativo, crível, memorável e persuasivo “.
roy.h. williams, o mago da publicidade, futura.

façamos então anúncios engenhosamente persuasivos; inteligentemente informativos; engraçadamente críveis; memoravelmente diferentes. o que ao fim e ao cabo quer dizer simplesmente: criativamente sedutores.

afinal, estamos falando de publicidade. criativa não fazê-la é apenas veiculação. para isso tem agência abrindo as pernas até o útero de montão. tratadas por isso mesmo abaixo de putas; que aliás, muito profissionalmente cobram por sua criatividade. sempre. e nunca abaixo da tabela.

afinal, não tendo bv, tem que se virar direitinho para, satisfazendo clientes, conquistar outros. mas para isto, mostram serviço, dizem a que vem. ao contrário da maioria das agências que promete mundos e fundos e não lhes dá orgasmo.

e não se sinta ofendido pela comparação. publicidade e prostituição, coincidentemente vizinhas de letra, também duas das profissões mais antigas do mundo, não se sabe qual, baseiam-se num mesmo trilátero trilar: sedução, experimentação, satisfação.

você pode até dizer que elas fingem.
a maioria de nós, em materia de propaganda criativa, nem isto faz mais. até a copiar, chôchos. dissimulados, desestimulados pela genuflexão entre pernas.
e, neste sentido, ética e moralmente, elas acabam por ser mais honradas. pois fazem tudo aquilo, a que se propôem, às vezes até mais.

cabeça erguida ou pau duro, como quiserem. sem beijo na bôca. para evitar certas intimidades com a clientela, como convém a profissionais.

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