domingo, maio 01, 2005

pastando

Fui ver o tal “ na pasta “. Os comentários dizem mais do que a maioria dos trabalhos mostrados. O pessoal acha qualquer coisa boa, não ? Achei legal a direção de arte na campanha do Abril Pro Rock, já os textos não fazem nada além de bancarem os engraçadinhos. Eu disse bancarem, já que não me fizeram nem levantar o canto da boca. Putz! o que se passa, todo mundo quer ser o Mohallem? Cacete, primeiro falta o talento natural do cara. Segundo, ele mesmo satura o próprio estilo fazendo tantas campanhas apoiadas em títulos cheios de piadinha. Mas deixa eu parar de detonar. Estou ficando muito ácido e pouco lisérgico. paulo stenzel, ex dcs, fischer américa, sino pt. atualmente wunderman portugal

4 comentários:

  1. Achei o comentário pertinente, mas já parou para pensar que as vezes existe a "mão invisível" do diretor de criação por trás de cada trabalho? Pois é, não se pode ir atirando assim sem antes fazer esse tipo de reflexão.

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  2. júlio: no que me toca, ao menos como diretor de criação, procurei sempre deixar a minha mão visivel. talvez seja isto que falte ao entendimento geral. independentemente das condições em que foi gerado, qualquer trabalho só pode ser avaliado(não disse julgado) pelo que é. creio, talvez com excesso de otimismo, que ninguém de sã consciência quer colocar um trabalho ruim ou mais ou menos na rua. mas muita gente, inclusive eu, já colocou. é por isso que não há desculpas embora as tenhamos de todo o lado. quanto ao na pasta, é a secção manguetown do ghostbusters. mas do que vergonhoso, pastosa.

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  3. júlio: no que me toca, ao menos como diretor de criação, procurei sempre deixar a minha mão visivel. talvez seja isto que falte ao entendimento geral. independentemente das condições em que foi gerado, qualquer trabalho só pode ser avaliado(não disse julgado) pelo que é. creio, talvez com excesso de otimismo, que ninguém de sã consciência quer colocar um trabalho ruim ou mais ou menos na rua. mas muita gente, inclusive eu, já colocou. é por isso que não há desculpas embora as tenhamos de todo o lado. quanto ao na pasta, é a secção manguetown do ghostbusters. mas do que vergonhoso, pastosa.

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  4. Pois é, só posso comentar o que vejo. Mesmo que faça uma análise semiótica, crítica ou esotérica não consigo ver até aonde foi a mão do diretor de criação ou a do cliente. No caso específico, os títulos não são ruins, apenas estão ali, sem função nenhuma. Se fossem outras frases, ou se não tivesse nenhuma, não fariam falta. Lembrando que, ou o texto é muito bom e se torna indispensável, ou é mera alegoria e se torna dispensável. Coisas dispensáveis servem para ser dispensadas.

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