segunda-feira, abril 04, 2005

ética furibunda

em nome da ética, de tudo já ví. não cego a contra-gosto do mercado.
decências laqueadas, remunerações eunucas, conceitos castrados, mofo no bom gosto, apodrecimentos nos procedimentos. paraguaios souvenirs acoxando diretorias, pares de coxas aos leques em prospecção. novas contas seduzidas sem camisinha, pulo para os arrumadinhos oficiais de fifty to fifty e um pó cheiro de muita falcatrua no ar. profissonalismo estuprado, inteligência assasinada. enfim, vale o que vier para a salvação do negócio. tudo, claro, em nome da ética e do bv. mas suicídio que é bom, ví não. nem que fosse de mansinho, como o resto.

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