Meio & Mensagem publicou, esta semana, na edição 1155, data de capa 25/04/2005, informação segundo a qual “as 30 maiores agências do país disputaram, cada uma, cerca de 11 concorrências em 2004”. Isto é, quase uma por mês, tendência que, segundo o jornal, deve se acentuar este ano, pois “já é 60% maior que a média do exercício anterior”.
Até aí, tudo bem. O chato veio no corpo da matéria:
“Embora estejam incomodados com a nova realidade,” diz, “- nove entre dez donos e presidentes de agências ouvidos consideram ineficaz o modelo de concorrência – o mercado perdeu o poder de barganha. Por essa razão, impera a lei do silêncio: a esmagadora maioria dos dirigentes se recusou a falar publicamente sobre o assunto por medo de ficar marcado em futuras concorrências.”
Você está horrorizado? Então vai ficar mais ainda ao ler o próximo parágrafo:
“Das 30 agências consultadas, dez nem sequer responderam ao questionário-padrão enviado pela reportagem, mesmo com a garantia do anonimato proposta pelo jornal. “As agências estão sem forças para se impor, por isso é perigoso ficar exposto neste momento”, desabafa um empresário do meio.”
Quer mais?
“Quando o assunto é a quebra das normas de remuneração, o presidente do CENP, Petrônio Correa, reconhece que pouco se pode fazer, uma vez que as agências não tornam público o problema.”
A ABAP, tão ciosa na defesa dos interesses das agências grandes, também confessa sua incompetência:
“Nós da ABAP pensamos em levantar um estudo semelhante, mas, como uma entidade de classe, dificilmente conseguiríamos que as agências revelassem informações sigilosas”.
Meio & Mensagem, aliás, publica o que chama de “Os 10 mandamentos para o Cliente em processos de seleção”, um “manual de boas maneiras”. Adivinhe quem o editou?
Justamente: a ABA.
3. Assim, como João Teimoso, as agências e as entidades que as representam continuam apanhando. Sem reagir. Sem reclamar. Incapazes de perceber que, juntos, elas, os profissionais, os meios de comunicação e os fornecedores são capazes de impor um mínimo de respeito.
Mas, pelo jeito, elas gostam de apanhar. Tomara que não tenham o mesmo fim do João Teimoso.
eloy simões, em sua coluna acadêmica. enquanto isto, verdelança de outdoors,com nomes e sobrenomes à propaganda feita por associados da abap, de, e para, jões, desprega-se de propósitos mostrando idéia que não resiste ao tempo. entidade e entidandos, amarelam a qualquer exposição. e não estamos falando de listas. recorde-se certidão, postizado em 17.04.2005. depois não me digam que eu sou contra verso.
não nos espantaria resto do mundo.
ResponderExcluirnão são só tigres animais que estão em extinção. agências, tigres de papel, vendem-se cada vez mais barato. mas a pose, ah! esta não perdem nunca nem quando estão com as cuecas aos tornozelos. - deves conhecer já, vasco, o significado da expressão baixar as calcinhas. caso não, o ginjinha te coloca ao par.